quinta-feira, 24 de julho de 2008

Capitulo 11

Ele girou a garrafa e parou no Georg.

- Verdade ou consequência?

- Verdade.

- Hum… É verdade que gostavas de ser como eu?

- Nãooo

- Estás a mentir. O que fazemos se estiverem a mentir ou se não fizerem a consequência?

- Quando eu jogava tirávamos uma peça de roupa… ou outra coisa que estivesse no nosso corpo… - fiquei parva a olhar para o Gustav xD

- Tira Georg…

O Georg tirou o elástico que lhe prendia o cabelo, ficou com um cabelo despenteado xD

O Georg rodou, parou no Bill.

- Consequência, se na verdade mentir o Tom vai saber…

- Oh Georg, eu sei uma brutaaal. – do Tom não ia sair coisa boa. Começaram a falar baixinho os dois.

- Tens de beijar a Sara.

- O quê? – falámos ao mesmo tempo. Olhámos um para o outro e sinto a minha cara a arder, ele estava vermelho.

- Recuso-me. – disse o Bill muito decidido.

- Eu também!!

- Despeee – o G é vingativo.

O Bill teve de tirar a camisola e eu fiquei tipo, a babar-me para ele.

- Tu também tens de despir Sara… - como se o Tom não falasse.

- Nem penses!

- Tem de ser… - e o G ajudou-o…

Tocam à campainha.

- Eu vou lá!! - levantei-me muito rápido e abri a porta. À minha frente estava uma rapariga com uns 17/18 anos, era ligeiramente mais baixa que eu (o meu metro e 70 fez-me ganhar um ar de “superioridade”), tinha uma pele pálida, cabelos castanhos a caírem-lhe pelos ombros e digamos, exagerou na maquilhagem porque ela estava carregada de base.

- Que deseja?

- Quem és tu?

- Vivo aqui.

- Também não interessa, deixa-me entrar.

- Não sei se deva…

- Oh miúda, deixa-me ir ter com o meu namorado.

- Mas qual namorado? - ouço o Tom a gritar.

- Quem é?

- Uma gaja que diz que veio ter com o namorado!! Deve ser para ti…

O Tom apareceu logo a seguir. Quando viu a rapariga olhou para mim e fez um sorrisinho nervoso.

- Estava a ver que ninguém decente vinha cá… - falava num tom fútil e a voz dela era irritante.

- E eu não sou decente?!

A rapariga olha-me de lado de alto abaixo. ‘Odeio que me façam isso’

- Monique… - notei um certo nervosismo na voz dele.

- Conheces? Vá, não estou admirada. Olhem, fui. - virei costas e comecei a andar.

- Vim ter com o Bill.

Parei, estava agora à entrada da sala. ‘Não… não pode ser… Ela não pode ser…’

- Estás bem? Quem era? – reconheci a voz do Bill. Sentia as lágrimas a querem sair a qualquer momento, fixei o tecto.

- Está tudo bem, era uma tal de Monique. - disse num tom baixo, tinha uma enorme vontade de chorar, mas tentei aguentar, respirei fundo.

1 comentário:

Chris disse...

:'(

*Chris chora porque só pode ler o próximo na 2ª feira*

Quero saber tudo!!!!!

Küss***